Acá les dejamos el afiche del Batizado para los que lo quieran guardar. Les acordamos que el evento va a ser el domingo 10 de mayo a las 3pm para que entrenemos y ensayemos bastante para tener todo listo!
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martes, 28 de abril de 2009
viernes, 17 de abril de 2009
Letras para la presentación
Estas son las letras de la canciones que hemos estado pensando meter en la obra que vamos realizar para el batizado. Aunque aún no se sabe si van a ser estas las definitivas, sería bueno que las fueramos revisando. Las canciones de esta entrada son:
-Eu sou movido pela capoeira,
-Cordão de ouro é besouro magangá
-Dor
-Ai que saudade
Para verlas, hagan click en Read More!
Eu sou movido pela capoeira
Eu sou movido pela capoeira,
Eu sou movido pelo berimbau
CORO
Na ladainha de Angola,
na quadra da regional,
no gingar de um capoeira,
no toque do berimbau!
CORO
O mundo fica pequeno,
quando a roda começa, expresso
o meu sentimento,
deixo o meu corpo falar!
CORO
É o berimbau quem me chama
, e a capoeira que me leva,
E ao meu Deus eu agradeço,
ao lugar que me levar!
CORO
Comecei por brincadeira,
comecei sem emoção,
mais depois a capoeira,
conquistou meu coração!
CORO
Escolhi a capoeira,
porque ela me escolheu,
Olhei pra ela ,ela sorriu
e naquele instante me escolheu!
CORO
Cordão de ouro
É besouro magangá
Quebrou pau em São Caetano
Um caso que sucedeu
Besouro de magangá
Que trabalhou não recebeu
Não queria estar não
Na pele do patráo
Veja o que besouro faz
Com a cabeça o pé e a mão
Cordão de ouro
É besouro magangá
Na fazenda maracangalha
Teve um dia de azar
Teve a morte encomendada
Por um tal de Baltazar
Foi por uma desavença
Do dia que trabalhou
Doutor zeca mandou uma carta
Pra que lhe matasseo
O cobrador
Cordão de ouro
É besouro magangá
Dor
Meu bisavô me falou
Que no tempo da escravidão
Era dor muita dor tanta dor
Morriam de dor os negro meus irmãos
Dor, dor, dor
O sangue jorra no chicote do feitor, Dor, dor, dor
O negro morre de saudade sem amor, Dor, dor, dor
Dona Isabel sua lei não adiantou, Dor, dor, dor
O negro morre de Paris a Salvador, Dor, dor, dor
O sangue jorra na caneta do doutor, Dor, dor, dor
A raça negra não nasceu para ter senhor, Dor, dor, dor
Minha alma é livre o berimbau me libertou, Dor, dor, dor
Ai que saudade
Ai que saudade
Do tempo de antigamente
Quando os mestres se encontravam
Pra jogar a capoeira
Chapéu de palha
Terno todo alinahado,
Seus sapatos engraxadas
Que elegância, meu irmão,
Jogo de angola
Se arrastando pelo chão
Sem sujar as suas roupas
Esta era tradição
E os berimbaus
Tocavam em harmonia
Às vezes toque avisava
Quando a polícia se vinha
Que tempo bom Tempo
que não volta mais
Hoje trago na memória
Todos nossos ancestrais camará
Iê viva meu deus
iê viva meu deus, camará
Iê viva meu mestre iê viva meu mestre, camará
Iê que me ensinou iê que me ensinou, camará
Iê a capoeira iê a capoeira, camará
Iê a malandragem iê a malandragem, camará
Iê ta volta mundo iê ta volta mundo, camará
Iê vamos embora iê vamos embora, camará
Read more! Read more!
-Eu sou movido pela capoeira,
-Cordão de ouro é besouro magangá
-Dor
-Ai que saudade
Para verlas, hagan click en Read More!
Eu sou movido pela capoeira
Eu sou movido pela capoeira,
Eu sou movido pelo berimbau
CORO
Na ladainha de Angola,
na quadra da regional,
no gingar de um capoeira,
no toque do berimbau!
CORO
O mundo fica pequeno,
quando a roda começa, expresso
o meu sentimento,
deixo o meu corpo falar!
CORO
É o berimbau quem me chama
, e a capoeira que me leva,
E ao meu Deus eu agradeço,
ao lugar que me levar!
CORO
Comecei por brincadeira,
comecei sem emoção,
mais depois a capoeira,
conquistou meu coração!
CORO
Escolhi a capoeira,
porque ela me escolheu,
Olhei pra ela ,ela sorriu
e naquele instante me escolheu!
CORO
Cordão de ouro
É besouro magangá
Quebrou pau em São Caetano
Um caso que sucedeu
Besouro de magangá
Que trabalhou não recebeu
Não queria estar não
Na pele do patráo
Veja o que besouro faz
Com a cabeça o pé e a mão
Cordão de ouro
É besouro magangá
Na fazenda maracangalha
Teve um dia de azar
Teve a morte encomendada
Por um tal de Baltazar
Foi por uma desavença
Do dia que trabalhou
Doutor zeca mandou uma carta
Pra que lhe matasseo
O cobrador
Cordão de ouro
É besouro magangá
Dor
Meu bisavô me falou
Que no tempo da escravidão
Era dor muita dor tanta dor
Morriam de dor os negro meus irmãos
Dor, dor, dor
O sangue jorra no chicote do feitor, Dor, dor, dor
O negro morre de saudade sem amor, Dor, dor, dor
Dona Isabel sua lei não adiantou, Dor, dor, dor
O negro morre de Paris a Salvador, Dor, dor, dor
O sangue jorra na caneta do doutor, Dor, dor, dor
A raça negra não nasceu para ter senhor, Dor, dor, dor
Minha alma é livre o berimbau me libertou, Dor, dor, dor
Ai que saudade
Ai que saudade
Do tempo de antigamente
Quando os mestres se encontravam
Pra jogar a capoeira
Chapéu de palha
Terno todo alinahado,
Seus sapatos engraxadas
Que elegância, meu irmão,
Jogo de angola
Se arrastando pelo chão
Sem sujar as suas roupas
Esta era tradição
E os berimbaus
Tocavam em harmonia
Às vezes toque avisava
Quando a polícia se vinha
Que tempo bom Tempo
que não volta mais
Hoje trago na memória
Todos nossos ancestrais camará
Iê viva meu deus
iê viva meu deus, camará
Iê viva meu mestre iê viva meu mestre, camará
Iê que me ensinou iê que me ensinou, camará
Iê a capoeira iê a capoeira, camará
Iê a malandragem iê a malandragem, camará
Iê ta volta mundo iê ta volta mundo, camará
Iê vamos embora iê vamos embora, camará
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martes, 14 de abril de 2009
Letras MACULELE
Maculelé es otra de las presentaciones que realizamos durante el batizado. También tiene sus canciones propias que nos tenemos que aprender, por lo que aquí les dejamos algunas letras para que las revisen. Las letras de esta entrada son:
-Vamos todos a louvar
-Certo dia
-Sou de Angola
-Jesus de Maria
-Dou boa noite
-Tindolêle
-Clarear da Lua
-Sou Eu Maculêlê
Para ver las letras completas hagan click en Read More!
Vamos Todos a Louvar
Vamos todos a louvar
A nossa nação brasileira
Salve Zumbi dos Palmares ora meu Deus
que nos livrou do cativeiro
Vamos todos a louvar
A nossa nação brasileira
Salve Zumbi dos Palmares ora meu
Deus que nos livrou do cativeiro
Certo dia
Certo dia na cabana um guerreiro
Certo dia na cabana um guerreiro
Foi atacado por uma tribo pra valê
Pegou dois paus, saiu de salto mortal
E gritou pula menino, que eu sou Maculelê
Certo dia na cabana um guerreiro
Certo dia na cabana um guerreiro
Foi atacado por uma tribo pra valê
Pegou dois paus, saiu de salto mortal
E gritou pula menino, que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu pulo cá
Que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu quero vê
Que eu sou Maculelê
Ê pula eu pula você
Que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu quero vê
Que eu sou Maculelê
Sou de Angola
E na hora e, e, e
E na hora a, a, a
E na hora e, e, e
Sou de Angola
E na hora e, e, e
E na hora a, a, a
E na hora e, e, e
Sou de Angola
Jesus de Maria
Tetetê, olha teteaa
Tetetê, bom Jesus de Maria
Tetetê, olha teteaa
Tetetê, bom Jesus de Maria
Dou boa noite
Dou boa noite pra quem é de boa noite
Dou bom dia pra quem é de bom dia
A bencao meu papai a benção
Maculelê e o rei da valentia
Dou boa noite pra quem é de boa noite
Dou bom dia pra quem é de bom dia
A bencao meu papai a benção
Maculelê e o rei da valentia
Tindolêle
Tindolêle lauê cauiza
Tindolêle é sangue real
Eu sou filho eu sou Neto de Aruanda
Tindolêle lauê cauiza Cauiza
Tindolêle lauê cauiza
Tindolêle é sangue real
Eu sou filho eu sou Neto de Aruanda
Tindolêle lauê cauiza Cauiza
Clarear da Lua
Eu vim pela mata eu vinha
Eu vim pela mata escura
Eu vi seu Maculelê
No clarear, no clarear da lua
Eu vim, pela mata eu vinha
Eu vim pela mata escura
Eu vi seu Maculelê
No clarear, no clarear da lua
Sou Eu Maculêlê
Sou eu, sou eu
Sou eu, Maculêlê, sou eu
Sou eu, sou eu
Sou eu, Maculêlê, sou eu
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-Vamos todos a louvar
-Certo dia
-Sou de Angola
-Jesus de Maria
-Dou boa noite
-Tindolêle
-Clarear da Lua
-Sou Eu Maculêlê
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Vamos Todos a Louvar
Vamos todos a louvar
A nossa nação brasileira
Salve Zumbi dos Palmares ora meu Deus
que nos livrou do cativeiro
Vamos todos a louvar
A nossa nação brasileira
Salve Zumbi dos Palmares ora meu
Deus que nos livrou do cativeiro
Certo dia
Certo dia na cabana um guerreiro
Certo dia na cabana um guerreiro
Foi atacado por uma tribo pra valê
Pegou dois paus, saiu de salto mortal
E gritou pula menino, que eu sou Maculelê
Certo dia na cabana um guerreiro
Certo dia na cabana um guerreiro
Foi atacado por uma tribo pra valê
Pegou dois paus, saiu de salto mortal
E gritou pula menino, que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu pulo cá
Que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu quero vê
Que eu sou Maculelê
Ê pula eu pula você
Que eu sou Maculelê
Ê pula lá que eu quero vê
Que eu sou Maculelê
Sou de Angola
E na hora e, e, e
E na hora a, a, a
E na hora e, e, e
Sou de Angola
E na hora e, e, e
E na hora a, a, a
E na hora e, e, e
Sou de Angola
Jesus de Maria
Tetetê, olha teteaa
Tetetê, bom Jesus de Maria
Tetetê, olha teteaa
Tetetê, bom Jesus de Maria
Dou boa noite
Dou boa noite pra quem é de boa noite
Dou bom dia pra quem é de bom dia
A bencao meu papai a benção
Maculelê e o rei da valentia
Dou boa noite pra quem é de boa noite
Dou bom dia pra quem é de bom dia
A bencao meu papai a benção
Maculelê e o rei da valentia
Tindolêle
Tindolêle lauê cauiza
Tindolêle é sangue real
Eu sou filho eu sou Neto de Aruanda
Tindolêle lauê cauiza Cauiza
Tindolêle lauê cauiza
Tindolêle é sangue real
Eu sou filho eu sou Neto de Aruanda
Tindolêle lauê cauiza Cauiza
Clarear da Lua
Eu vim pela mata eu vinha
Eu vim pela mata escura
Eu vi seu Maculelê
No clarear, no clarear da lua
Eu vim, pela mata eu vinha
Eu vim pela mata escura
Eu vi seu Maculelê
No clarear, no clarear da lua
Sou Eu Maculêlê
Sou eu, sou eu
Sou eu, Maculêlê, sou eu
Sou eu, sou eu
Sou eu, Maculêlê, sou eu
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Preguntas para el examen
Para aquellos que no lo sepan, el examen para cambiar de cuerda puede incluir también preguntas teóricas sobre los fundamentos de la capoeira y el grupo. En la página oficial del grupo hay una sección con posibles preguntas y respuestas, pero como no todos tienen acceso aún a la página lo posteamos aca también. El problema es que está en inglés, así que cualquier pregunta no duden en perdirle ayuda a alguien
Para ver las preguntas hagan click en Read More!.
Capoeira Abolição Community Foundation
Study Guide
Q: What is our group’s name and what does it mean?
A: Abolição means “abolition” in portuguese. In this case, it refers to the abolition of slavery in Brazil.
Q: Who is our Mestre and where is he from?
A: Mestre Delei “Kaçula” from Vale do Aço, Ipatinga, Minas Gerais, Brazil.
Q: What are our group’s colors and what do es each stand for?
A: Red (“vermelho” ): Represents the blood shed by the slaves during slavery in Brazil.
Black (“preto”): Represents the black slaves in the world of capoeira.
White (“branco”): A symbol of peace and liberation/ freedom.
Q: What is our group’s motto and what does it stand for?
A: Luta: (“Fight”) Represents capoeira which in itself is a fight. Also represents the day-to-day battle to
stand up for what you believe in.
Pacto: (“Pact” or “promise”). Refers to the pact and brotherhood between members of the
group as well as being true and honest to yourself, and loyal to the group and to capoeira.
Sangue (“Blood”): Represents family blood. We consider everybody in our group to be family. No matter
where each student trains, if he or she is part of the group, then that student is part of the family.
Q: What is our symbol and what does it represent?
A: The mandrill is our symbol because it is a fierce and powerful animal that always travels in a pack and is
loyal to its family. The mandril is one of few animals that cares for all the members of the pack from the
youngest to the eldest in the group.
Q: What do we say at the beginning and end of each class and what does it mean?
A: Part 1:
Leader: “Salve Zumbi!” / Students: “Salve!”
Leader: “Salve Bimba!” / Students: “Salve!”
Leader: “Salve Pastinha!” / Students: “Salve!”
Leader: “Salve aos Mestres!” / Students: “Salve!”
Leader: “Abolição!” / Students: “Legião dos Mandrils!”
Part 2:
Zumbi: Was the king of Quilombo dos Palmares, the largest city of runaway slaves in Brazil, and the
birthplace of capoeira.
Bimba: A grand master of capoeira, the late Mestre Bimba showed to the world that capoeira is a very
powerful fight unlike any other martial art in the world.
Pastinha: A grand master of capoeira, Mestre Pastinha helped preserve the tradition of hiding the “fight
underneath a dance” in the game of Angola.
Abolição: “Abolition”, as in the abolition of slavery and the name of our group.
Legião dos Mandrils: “Legion of the Mandrills”, referring to the Abolição family which is large, powerful,
and united.
Salve: Is a greeting used to show respect to an individual. This is also what you should say when greeting
Mestre Delei or a fellow member of the group.
(cont’d)
Salve aos Mestres: A sign of respect to all REAL Mestres of capoeira who trained and worked hard to reach
the level they are at and contributed to the overall betterment of capoeira in the world
today.
Q: What is the order of cords in our group and what does each color represent?
A: Corda Crua “crua” literally means “raw” or “uncooked” / Pricipiante (novice/ beginner)
Corda Verde Green Cord / Aluno Batizado (Initiated student-officially becomes a
capoeirista)
Corda Amarela Yellow Cord / Aluno (student)
Corda Azul Blue Cord / Aluno Avançado (Advanced student)
Corda Verde-Amarela Green-Yellow / Graduado(a) (graduated student)
Corda Amarela-Azul Yellow-Blue / Instrutor(a) (Instructor)
Corda Verde-Amarela-Azul Green-Yellow-Blue / Formado(a)
Corda Vermelha Red Cord / Professor(a) (Professor)
Corda Vermelha-Preta Red-Black Cord / Mestrando/ Mestrada (Preparing to become a Mestre)
Corda Preta Black Cord / Mestre 1o(Master)
Corda Preta/ Mestre 2o 2o Master
Corda Preta/ Mestre 3o 3o Master
Corda Preta/ Mestre 4o 4o Master
Corda Preta/ Mestre 5o 5o Master
Corda Preta/ Mestre 6o 6o Master
Corda Vermelha-Preta-Branca Red-Black-White Cord / Grande Mestre (Grand Master) A lifetime
dedicated to Capoeira Abolição
Cord System for children:
Crua
Verde-Crua
Verde
Amarela-Crua
Amarela
Azul-Crua
Azul
Verde-Amarela-Crua
***Continues the same as the order of cords for adults beginning with the Graduado
(Green-Yellow) Cord***
Q: What are the names of the different instruments we play and what is each for?
A: Berimbau Gunga: Has the largest cabaça (“gourd”), and controls the roda. Determines what melody and
rhythm should be used and tells a capoeirista when to start or stop playing, as well as how fast, slow, or
aggressive to play.
Berimbau Medio: Medium cabaça; Follows the rhythm of the gunga & does some repique.
Berimbau Viola: Small Cabaça; Follows the rhythm of the gunga & medio and is responsible for the
repique.
Atabaque: Drum used to keep time and rhythm that accompanies the berimbaus.
(cont’d)
Pandeiro: Tambourine used to keep rhythm/ percussion and responds to the ryhthm of the atabaque. The
pandeiro must be aware of the rhythm the atabaque is playing. When the atabaque does a
repique, the pandeiro must respond by also playing a repique.
Agogo: Small instument made of wood or metal/aluminum used to keep rhythm. Responds to the atabaque
and pandeiro.
**In summary, there is a constant “dialogue” between the different instruments. Each instrument has a
unique role and is in constant communication with the other instruments.
Q: What is the correct set up for the instruments for Capoeira Abolição from left to right (if you were
facing the instruments)?
A: Agogo
Pandeiro
Berimbau Viola
Berimbau Medio
Berimbau Gunga
Atabaque
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Para ver las preguntas hagan click en Read More!.
Capoeira Abolição Community Foundation
Study Guide
Q: What is our group’s name and what does it mean?
A: Abolição means “abolition” in portuguese. In this case, it refers to the abolition of slavery in Brazil.
Q: Who is our Mestre and where is he from?
A: Mestre Delei “Kaçula” from Vale do Aço, Ipatinga, Minas Gerais, Brazil.
Q: What are our group’s colors and what do es each stand for?
A: Red (“vermelho” ): Represents the blood shed by the slaves during slavery in Brazil.
Black (“preto”): Represents the black slaves in the world of capoeira.
White (“branco”): A symbol of peace and liberation/ freedom.
Q: What is our group’s motto and what does it stand for?
A: Luta: (“Fight”) Represents capoeira which in itself is a fight. Also represents the day-to-day battle to
stand up for what you believe in.
Pacto: (“Pact” or “promise”). Refers to the pact and brotherhood between members of the
group as well as being true and honest to yourself, and loyal to the group and to capoeira.
Sangue (“Blood”): Represents family blood. We consider everybody in our group to be family. No matter
where each student trains, if he or she is part of the group, then that student is part of the family.
Q: What is our symbol and what does it represent?
A: The mandrill is our symbol because it is a fierce and powerful animal that always travels in a pack and is
loyal to its family. The mandril is one of few animals that cares for all the members of the pack from the
youngest to the eldest in the group.
Q: What do we say at the beginning and end of each class and what does it mean?
A: Part 1:
Leader: “Salve Zumbi!” / Students: “Salve!”
Leader: “Salve Bimba!” / Students: “Salve!”
Leader: “Salve Pastinha!” / Students: “Salve!”
Leader: “Salve aos Mestres!” / Students: “Salve!”
Leader: “Abolição!” / Students: “Legião dos Mandrils!”
Part 2:
Zumbi: Was the king of Quilombo dos Palmares, the largest city of runaway slaves in Brazil, and the
birthplace of capoeira.
Bimba: A grand master of capoeira, the late Mestre Bimba showed to the world that capoeira is a very
powerful fight unlike any other martial art in the world.
Pastinha: A grand master of capoeira, Mestre Pastinha helped preserve the tradition of hiding the “fight
underneath a dance” in the game of Angola.
Abolição: “Abolition”, as in the abolition of slavery and the name of our group.
Legião dos Mandrils: “Legion of the Mandrills”, referring to the Abolição family which is large, powerful,
and united.
Salve: Is a greeting used to show respect to an individual. This is also what you should say when greeting
Mestre Delei or a fellow member of the group.
(cont’d)
Salve aos Mestres: A sign of respect to all REAL Mestres of capoeira who trained and worked hard to reach
the level they are at and contributed to the overall betterment of capoeira in the world
today.
Q: What is the order of cords in our group and what does each color represent?
A: Corda Crua “crua” literally means “raw” or “uncooked” / Pricipiante (novice/ beginner)
Corda Verde Green Cord / Aluno Batizado (Initiated student-officially becomes a
capoeirista)
Corda Amarela Yellow Cord / Aluno (student)
Corda Azul Blue Cord / Aluno Avançado (Advanced student)
Corda Verde-Amarela Green-Yellow / Graduado(a) (graduated student)
Corda Amarela-Azul Yellow-Blue / Instrutor(a) (Instructor)
Corda Verde-Amarela-Azul Green-Yellow-Blue / Formado(a)
Corda Vermelha Red Cord / Professor(a) (Professor)
Corda Vermelha-Preta Red-Black Cord / Mestrando/ Mestrada (Preparing to become a Mestre)
Corda Preta Black Cord / Mestre 1o(Master)
Corda Preta/ Mestre 2o 2o Master
Corda Preta/ Mestre 3o 3o Master
Corda Preta/ Mestre 4o 4o Master
Corda Preta/ Mestre 5o 5o Master
Corda Preta/ Mestre 6o 6o Master
Corda Vermelha-Preta-Branca Red-Black-White Cord / Grande Mestre (Grand Master) A lifetime
dedicated to Capoeira Abolição
Cord System for children:
Crua
Verde-Crua
Verde
Amarela-Crua
Amarela
Azul-Crua
Azul
Verde-Amarela-Crua
***Continues the same as the order of cords for adults beginning with the Graduado
(Green-Yellow) Cord***
Q: What are the names of the different instruments we play and what is each for?
A: Berimbau Gunga: Has the largest cabaça (“gourd”), and controls the roda. Determines what melody and
rhythm should be used and tells a capoeirista when to start or stop playing, as well as how fast, slow, or
aggressive to play.
Berimbau Medio: Medium cabaça; Follows the rhythm of the gunga & does some repique.
Berimbau Viola: Small Cabaça; Follows the rhythm of the gunga & medio and is responsible for the
repique.
Atabaque: Drum used to keep time and rhythm that accompanies the berimbaus.
(cont’d)
Pandeiro: Tambourine used to keep rhythm/ percussion and responds to the ryhthm of the atabaque. The
pandeiro must be aware of the rhythm the atabaque is playing. When the atabaque does a
repique, the pandeiro must respond by also playing a repique.
Agogo: Small instument made of wood or metal/aluminum used to keep rhythm. Responds to the atabaque
and pandeiro.
**In summary, there is a constant “dialogue” between the different instruments. Each instrument has a
unique role and is in constant communication with the other instruments.
Q: What is the correct set up for the instruments for Capoeira Abolição from left to right (if you were
facing the instruments)?
A: Agogo
Pandeiro
Berimbau Viola
Berimbau Medio
Berimbau Gunga
Atabaque
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PUXADA DE REDE!!!
La Puxada de Rede es la pequeña obra de teatro que tenemos que presentar el día del batizado. Es muy importante que todos hagamos lo posible para aprendernos las letras para que la presentación salga bien y se oiga alto. Para ver las letras de la Puxada, hagan click en Read More!
PUXADA DE REDE
Todas las mujeres de la aldea estan reunidas. Estan rezando, como lo hacen todas las mañanas por la protección de sus esposos, hermanos e hijos que deben ir al mar
Cuando terminan de rezar, las mujeres empiezan a cantar:
MUJERES:
Quando a maré baixar,
Va lhe visitar,
Va lhe fazer devoção,
E va lha apresentiar, no mar, no mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar
Coro: Mora Yemanja
No mar
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
O vários negos foram pro Brasil,
Bantos, Nagôs, e Urubas,
Dentro do navio negreiro,
Deixaram suas lagrimas correr no mar, no mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Suas lagrimas correu pro mar
Tocou no peito de Yemanja,
Ela podia mudar a maré,
Fazer meu navio voltar pra Guinea, no mar, no mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
MESTRE:
A mare e alta, vai navegar!
Nao sabe o dia, hora de volta!
E vida dura meu Deus,
Com muita dor,
Muita alegria vida de pescador!
Vai pro mar percador pescar! (2x)
TODOS: Vai pro mar pescador, pescar! (2x)
De madrugada se levantar
Prepara a rede pra poder puxar
Pega a jangada pra buscar xareu
Reza uma presse pro seu Deus no ceu
Faz oferenda pra poder levar
Pede licensa, protecao pra mae Yemanja
Mas nao se esqueca pra pedir ao Senhor
Muita alegria, peixe, paz e amor!
E no outro dia acorda bem sendinho pra rezar,
Vai pro mar pescador pescar!
TODOS: Vai pro mar pescador, pescar! (2x)
Nas aguas limpas joga a rede no mar,
Traz muito peixe se a mare baixar!
Desde crianca brincava na areia
Ouvindo canto da Sereia no ar
E chega noite e hora de voltar
Ancar o barco na praia de la
Na lua cheia chega na aldeia pescador,
Agradece pra reinha do mar!
Mas chega em casa vai pedir ao Senhor
Muita alegria, peixe, paz e amor!
E todo dia acorda bem sedinho pra rezar!
Vai pro mar pescador pescar!
TODOS: Vai pro mar pescador, pescar! (2x)
MESTRE
Eu vou pro mar para joga minha rede!
E muitos peixes eu quero pegar!
Eu vou pedir pra minha mae Sereia
Que e pra ela me ajudar!
TODOS:
Eu vou pro mar para jogar minha rede!
E muitos peixas eu quero pegar!
Eu vou pedir pra minha mae Sereia
Que e pra ela me ajudar!
MESTRE:
Sou pescador moro nas ondas do mar (2x)
TODOS:
Sou pescador moro nas ondas do mar (2x)
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
A minha sina de pescador e divertida
E a razao da minha vida
Estou aqui para pescar!
Sou pescador moro nas ondas do mar!
TODOS:
Sou pescador moro nas ondas do mar!
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
De longue eu vi uma jangada balancando
Pois eu so fiquei olhando para ver que tinha la!
Vi uma sereia que elame dizia assim:
Venha logo pescador, venha pra perto de mim!
O venha logo pescador!
TODOS:
Venha pra perto de mim!
MESTRE:
Venha logo pescador!
TODOS: Venha pra perto de mim!
MESTRE:
E nana-e-e nago!
E nana-e-a-e puxar!
TODOS:
E nana-e-e nago!
E nana-e-a-e puxar!
MESTRE:
A-e puxa, a-e puxa!
TODOS: A-e puxar!
MESTRE:
E puxa a rede balancar!
TODOS:
A-e puxar!
MESTRE:
E puxas a rede devagar!
TODOS: A-e puxar!
MESTRE:
Puxa, amarra marinheiro puxa, amarra!
E olha o vento como leva pela barra!
TODOS:
Puxa, amarra marinheiro puxa, amarra!
E olha o vento como leva pela barra!
MESTRE:
Puxa, amarra marinheiro puxa, amarra!
E olha o vento como leva pela barra!
TODOS: Olha o peixe! Olha o peixe!
MESTRE: (insert name) veio!
TODOS: Nao veio nao!
MESTRE: Porque nao veio?
TODOS: Nao sei nao!
MESTRE: Sereno veio?
TODOS: NAO VEIO NAO!!!
ESPOSA DE SERENO:
Meu bem disse ao meu bem, Sereno
Que nao fosse ao mar, Sereno!
Ele foi, nao voltou, Sereno
Foi as ondas do mar que levou Sereno!
MUJERES:
Meu bem disse ao meu bem, Sereno
Que nao fosse ao mar, Sereno!
Ele foi, nao voltou, Sereno
Foi as ondas do mar que levou Sereno!
SERENO’S WIFE:
My dear, I told my dear Sereno
Do not go out to sea, Sereno!
He left never returned, Sereno
The waves of the sea they took my Sereno!
ESPOSA DE SERENO:
My dear, I told my dear Sereno
Do not go out to sea, Sereno!
He left never returned, Sereno
The waves of the sea they took my Sereno!
MESTRE:
E triste morrer no mar
Nas ondas verdes do mar!
TODOS:
E triste morrer no mar
Nas ondas verdes do mar!
MESTRE:
E doce morrer no mar
Nos bracos de Yemanja!
TODOS:
E doce morrer no mar
Nos bracos de Yemanja!
MESTRE:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
TODOS:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
MESTRE:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
TODOS:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
MESTRE:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
TODOS:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
MESTRE:
Louvado seja o Senhor, vamos louvar-o-o-o!
HOMBRES:
Yemanja nossa Deusa do mar!
MESTRE:
Louvado seja o Senhor, vamos louvar-o-o-o!
HOMBRES:
Yemanja nossa Deusa do mar!
MESTRE:
Louvado seja o Senhor, vamos louvar-o-o-o!
HOMBRES:
Yemanja nossa Deusa do mar!
TODOS: (murmurando la cancion de los pescadores)
Read more! Read more!
PUXADA DE REDE
Todas las mujeres de la aldea estan reunidas. Estan rezando, como lo hacen todas las mañanas por la protección de sus esposos, hermanos e hijos que deben ir al mar
Cuando terminan de rezar, las mujeres empiezan a cantar:
MUJERES:
Quando a maré baixar,
Va lhe visitar,
Va lhe fazer devoção,
E va lha apresentiar, no mar, no mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar
Coro: Mora Yemanja
No mar
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
O vários negos foram pro Brasil,
Bantos, Nagôs, e Urubas,
Dentro do navio negreiro,
Deixaram suas lagrimas correr no mar, no mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Suas lagrimas correu pro mar
Tocou no peito de Yemanja,
Ela podia mudar a maré,
Fazer meu navio voltar pra Guinea, no mar, no mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
No mar!
Coro: Mora Yemanja!
MESTRE:
A mare e alta, vai navegar!
Nao sabe o dia, hora de volta!
E vida dura meu Deus,
Com muita dor,
Muita alegria vida de pescador!
Vai pro mar percador pescar! (2x)
TODOS: Vai pro mar pescador, pescar! (2x)
De madrugada se levantar
Prepara a rede pra poder puxar
Pega a jangada pra buscar xareu
Reza uma presse pro seu Deus no ceu
Faz oferenda pra poder levar
Pede licensa, protecao pra mae Yemanja
Mas nao se esqueca pra pedir ao Senhor
Muita alegria, peixe, paz e amor!
E no outro dia acorda bem sendinho pra rezar,
Vai pro mar pescador pescar!
TODOS: Vai pro mar pescador, pescar! (2x)
Nas aguas limpas joga a rede no mar,
Traz muito peixe se a mare baixar!
Desde crianca brincava na areia
Ouvindo canto da Sereia no ar
E chega noite e hora de voltar
Ancar o barco na praia de la
Na lua cheia chega na aldeia pescador,
Agradece pra reinha do mar!
Mas chega em casa vai pedir ao Senhor
Muita alegria, peixe, paz e amor!
E todo dia acorda bem sedinho pra rezar!
Vai pro mar pescador pescar!
TODOS: Vai pro mar pescador, pescar! (2x)
MESTRE
Eu vou pro mar para joga minha rede!
E muitos peixes eu quero pegar!
Eu vou pedir pra minha mae Sereia
Que e pra ela me ajudar!
TODOS:
Eu vou pro mar para jogar minha rede!
E muitos peixas eu quero pegar!
Eu vou pedir pra minha mae Sereia
Que e pra ela me ajudar!
MESTRE:
Sou pescador moro nas ondas do mar (2x)
TODOS:
Sou pescador moro nas ondas do mar (2x)
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
A minha sina de pescador e divertida
E a razao da minha vida
Estou aqui para pescar!
Sou pescador moro nas ondas do mar!
TODOS:
Sou pescador moro nas ondas do mar!
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
SOU PESCADOR!
TODOS:
Moro nas ondas do mar!
MESTRE:
De longue eu vi uma jangada balancando
Pois eu so fiquei olhando para ver que tinha la!
Vi uma sereia que elame dizia assim:
Venha logo pescador, venha pra perto de mim!
O venha logo pescador!
TODOS:
Venha pra perto de mim!
MESTRE:
Venha logo pescador!
TODOS: Venha pra perto de mim!
MESTRE:
E nana-e-e nago!
E nana-e-a-e puxar!
TODOS:
E nana-e-e nago!
E nana-e-a-e puxar!
MESTRE:
A-e puxa, a-e puxa!
TODOS: A-e puxar!
MESTRE:
E puxa a rede balancar!
TODOS:
A-e puxar!
MESTRE:
E puxas a rede devagar!
TODOS: A-e puxar!
MESTRE:
Puxa, amarra marinheiro puxa, amarra!
E olha o vento como leva pela barra!
TODOS:
Puxa, amarra marinheiro puxa, amarra!
E olha o vento como leva pela barra!
MESTRE:
Puxa, amarra marinheiro puxa, amarra!
E olha o vento como leva pela barra!
TODOS: Olha o peixe! Olha o peixe!
MESTRE: (insert name) veio!
TODOS: Nao veio nao!
MESTRE: Porque nao veio?
TODOS: Nao sei nao!
MESTRE: Sereno veio?
TODOS: NAO VEIO NAO!!!
ESPOSA DE SERENO:
Meu bem disse ao meu bem, Sereno
Que nao fosse ao mar, Sereno!
Ele foi, nao voltou, Sereno
Foi as ondas do mar que levou Sereno!
MUJERES:
Meu bem disse ao meu bem, Sereno
Que nao fosse ao mar, Sereno!
Ele foi, nao voltou, Sereno
Foi as ondas do mar que levou Sereno!
SERENO’S WIFE:
My dear, I told my dear Sereno
Do not go out to sea, Sereno!
He left never returned, Sereno
The waves of the sea they took my Sereno!
ESPOSA DE SERENO:
My dear, I told my dear Sereno
Do not go out to sea, Sereno!
He left never returned, Sereno
The waves of the sea they took my Sereno!
MESTRE:
E triste morrer no mar
Nas ondas verdes do mar!
TODOS:
E triste morrer no mar
Nas ondas verdes do mar!
MESTRE:
E doce morrer no mar
Nos bracos de Yemanja!
TODOS:
E doce morrer no mar
Nos bracos de Yemanja!
MESTRE:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
TODOS:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
MESTRE:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
TODOS:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
MESTRE:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
TODOS:
Chorou, chorou de fazer do-o
Quando a jangada voltou so!
MESTRE:
Louvado seja o Senhor, vamos louvar-o-o-o!
HOMBRES:
Yemanja nossa Deusa do mar!
MESTRE:
Louvado seja o Senhor, vamos louvar-o-o-o!
HOMBRES:
Yemanja nossa Deusa do mar!
MESTRE:
Louvado seja o Senhor, vamos louvar-o-o-o!
HOMBRES:
Yemanja nossa Deusa do mar!
TODOS: (murmurando la cancion de los pescadores)
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lunes, 13 de abril de 2009
Letras ABADA Capoeira - Mestre Cobra
Acá les dejamos las letras del disco nuevo de ABADA Capoeira, Mestre Cobra. Las canciones que están en esta entrada son las siguientes:
-Guerra do Paraguai
-Nego vai
-Capim amassado
-Estrela que brilha no céu da Bahia
-Dendê
-Madeira boa
-Jogo dos grandes Mestres
-Abalô Cachoeira
-Baraúna caiu
-Sonho de menino
-Rio de Janeiro
-Tem cobra enrolada no toco
-Apartheid
-Angola eê
-Sinhá
-Areia do mar
-Velente Besouro
-Ê Idalina
Para ver las letras completas hagan click en Read More!
Guerra do Paraguai
Na guerra do Paraguai
uma raça se destacou
na destreza e na coragem
muitas glórias conquistou
Havia um negro
o nome Negro Tião
foi pra guerra voluntário
em troca de liberdade
No patanal
a batalha do Tuiuti
Guarani Cerro Corá
ele mostrou o seu valor
Na negativa
rasteira, rabo de arraia
faca de ponta, zagaia
foi ganhando promoção
Mas quis a sorte
e uma lança certeira
o roubou a derradeira
esperança de liberdade
Sangue correu
em pantanais paraguaio
em mais uma terra estranha
um corpo negro tombou
E o seu sangue
não era preto, nem escravo
nem azul, nem de outra cor
Era vermelho
que se espalhou como vento
trazendo um forte alento
para o povo brasileiro
Camaradinha...
Nego vai
Vai nego, nego vai
Lutar pela sua gente no Paraguai
Vai nego, nego vai
Capim amassado
Capim massado
o bicho deitou
Capim massado
O bicho deitou
Estrela que brilha no céu da Bahia
Estrela que brilha no céu da Bahia
que brilha no céu da Bahia, me guia
Estrela
Estrela que brilha no céu da Bahia
que brilha no céu da Bahia, me guia
A noite na Bahia
brilha cada vez mais
no chão daquela terra
Seu Bimba descansa em paz
Estrela
Apontando para a estrela
no leito abandonado
Mestre Pastinha disse
eu vou brilhar do teu lado
Estrela
O seu clarear tão forte
clareava o terreiro
onde Seu Waldemar
tocava Gunga voizeiro
Estrela
Estrela que iluminava
fazenda do senhor
ilumina o caminho
me leva a Salvador
Estrela
Eu vou pela barra fora
na volta que o mundo dá
estrela que me conduz
brilha no céu de lá
Estrela
Dendê
Dendê, Dendê
lálá e lá, lálá e lá
ô dendê
Dendê, Dendê
lálá e lá, lálá e lá
Levou rasteira
balançou, caiu no chão
se perde a cabeça
também perde a razão
ô dendê
Pro capoeira
que não joga, só estranha
pois acredite
se bater, também apanha
ô dendê
O capoeira
já nasce natural
com manha e malícia
não seja artificial
ô dendê
Quando treinar
ponha na consciência
seja capoeira
não viva de aparência
ô dendê
No jogo duro
com malícia e com mandinga
olho no olho
cuidado, mantenha a ginga
ô dendê
Madeira Boa
Vou esperar a lua voltar
Eu quero entrar na mata aê
Eu vou tirar madeira boa
Pro meu berimbau fazer
Vou esperar a lua voltar
Eu quero entrar na mata aê
Eu vou tirar madeira boa
Pro meu berimbau fazer
Madeira boa é como amizade
Mas é difícil de se encontrar
A amizade eu guardo no peito
E da madeira vou fazer meu berimbau
Se Mestre Bimba estivesse aqui
Pra me ensinar a escolher madeira
Eu entrava agora na mata
Tirava Ipê e Pau Pereira
A noite vem eu entro na mata
Lua clareia, vou procurar
Jequitibá e maçaranduba
O guatambu eu devo achar
Na velha África se usava o Ungo
Nas grandes festas religiosas
O Kingenge é um dialeto Umbundo
É o berimbau que conquistou o mundo
Na lua cheia vou colher os frutos
e na minguante eu tiro a madeira
vou pra fazer o meu berimbau
vou pra tocar na capoeira
Jogo dos grandes Mestres
Foi no Bairro da Lapinha
Que a velha guarda se encontrou
Estava lá
Waldemar, Cobrinha Verde
João Grande, João Pequeno
Traíra e Maré
E era Angola
jogo que imperava
a mandinga e a negaça
a vitória do saber
E Waldemar
tocando seu berimbau
mandou uma ladainha
todos prestaram atenção
Fez louvação, cantou corrido
foi que a roda começou
Rabo de arraia
negativa de angola
jogo em cima, jogo em baixo
capoeira pra valer
e quem olhou
nao pôde mais esquecer
jogo dos grandes Mestres
que acabou de acontecer
camaradinha...
Abalô Cachoeira
Abalô Cachoeira, abalô
Abalô deixa abalá
Abalô cachoeira, abalô
Sonho de menino
Cantando as estrelas do céu, do céu, do céu
eu revi o meu destino
cada estrela era um passo meu para buscar
o meu sonho de menino
Cantando as estrelas do céu, do céu, do céu
eu revi o meu destino
cada estrela era um passo meu para buscar
o meu sonho de menino
Mas quando eu era menino
sonhava em ter um abadá
uma corda na cintura, segura
e um berimbau pra tocar
Eu posso ser um sonhador
ter muita imaginação
mas com a força da capoeira, tocando meu berimbau
tenho os meus sonhos nas mãos
Mas o tempo vai passando
continue na sua peleja
um dia se Deus quiser, vem pro Rio de Janeiro
buscar sua corda vermelha
Mas o tempo foi passando
continuei na minha peleja
vim pro Rio de Janeiro, treinei, me dediquei
peguei a minha corda vermelha
Tem cobra enrolada no toco
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
A cobra na capoeira
é um sinal de perigo
peçonhenta e traiçoeira
abra o olho meu amigo
Pode ser a cascavel
Cobra Coral, Jaracuçu
mas o bote mais cruel
é a tal da Urutu
Urutu Cruzeiro
deste nome não se esqueça
é preta de corpo inteiro
e tem uma cruz na cabeça
Pensei que foi Sucuri
Jararaca é que não foi
agora acabei de ver
A Urutu matou meu boi
Apartheid
Antigamente
o negro era acorrentado
vivia escravizado
sem ter paz na sua vida
E de repente
acabava a escravidão
o negro é solto em liberdade
sem ter muita informação
Mas e agora
o que é que eu vou fazer
eu tenho que sobreviver
e não sei ler nem escrever
Vou trabalhar no cais
para o meu filho estudar
quem sabe algum dia
conseguir se afirmar
Depois de tanto sofrimento
vejo que tudo foi em vão
pois o negro é mau olhado
pela discriminação
Ô vejam só a minha terra
que eu não tenho mais direito
esse tal de Apartheid
só aumenta o preconceito
Isso que é a liberdade
a maneira de dizer
eu agora sou escravo
de um outro tipo de poder
Angola eê
Angola eê
Angola eê, Angola
Angola eê
Angola eê, Angola
Sinhá
Chama dona sinhá na casa grande
Chama dona sinhá na casa grande
Ô Dona Sinhá
Chama dona sinhá na casa grande
Chama dona sinhá na casa grande
Perfume de lavanda
era o cheiro do lençol
o negro de Luanda
cortando a cana debaixo do sol
Ô Dona Sinhá
Na beira do riacho
o canto da lavadeira
recôncavo baiano
fazenda canavieira
Ô Dona Sinhá
De outubro a fevereiro
a colheita acontecia
o escravo trabalhava
o senhor do engenho enriquecia
Ô Dona Sinhá
Cascata de sangue jorrando
amarrado ao tronco a noite inteira
capataz capturou
o negro na capoeira
Ô Dona Sinhá
Areia do mar
Areia do mar, areia do mar
o que você tem, para me contar
Areia do mar, areia do mar
o que você tem, para me contar
Onda que quebra na praia
quebrava no casco do navio
navio que trouxe de Angola
o negro para o Brasil
Vagando sobre o mar
chegava o tumbeiro
trazendo negros de batalha
de espírito guerreiro
Me conta de Pastinha
e de Bimba por favor
seu Pastinha na marinha
Mestre Bimba estivador
Areia que leva e traz
histórias de algibeira
vou visitar o Pero Vaz
aprender a história da capoeira
Dia dois de fevereiro
Bahia me chamou
lavagem do Bonfim
cidade de Salvador
Valente Besouto
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Quem trança atabaque peleja no couro
nem todo amarelo é ouro
nem tudo que sobe desce
nem todo valente se chama Besouro
Chama Besouro
Hoje é dia de festa
teve missa e procissão
a roda é na praça da igreja
valentia hoje não
Chama Besouro
De longe vejo o cortejo
o santo vem no andor
quem quiser pagar promessa
pague pra Nosso Senhor
Chama Besouro
Ontem era, hoje não é
nem tudo que balança cai
berimbau tocou sereno
mandinga e molho meu rapaz
Chama Besouro
O toque do gunga diz
tudo tem hora e lugar
quem sabe na academia
é melhor de vadiar
Chama Besouro
Ê Idalina
Ê Idalina, ê Idalina
vem jogar capoeira
Idalina, ina
Vem mostrar seu gingado
Vem tocar berimbau
Vem tocar o pandeiro
Idalina vem pra roda
vem mostrar o seu gingado
o toque do berimbau
que lhe fez o chamado
Ê Idalina, ê Idalina
Seu tabuleiro na praça
todo mundo já conhece
quem te vê jogar na roda
eu sei que nunca esquece
Também chame Catarina
que é pra te acompanhar
Idalina não te esqueças
todos querem ver jogar
Read more! Read more!
-Guerra do Paraguai
-Nego vai
-Capim amassado
-Estrela que brilha no céu da Bahia
-Dendê
-Madeira boa
-Jogo dos grandes Mestres
-Abalô Cachoeira
-Baraúna caiu
-Sonho de menino
-Rio de Janeiro
-Tem cobra enrolada no toco
-Apartheid
-Angola eê
-Sinhá
-Areia do mar
-Velente Besouro
-Ê Idalina
Para ver las letras completas hagan click en Read More!
Guerra do Paraguai
Na guerra do Paraguai
uma raça se destacou
na destreza e na coragem
muitas glórias conquistou
Havia um negro
o nome Negro Tião
foi pra guerra voluntário
em troca de liberdade
No patanal
a batalha do Tuiuti
Guarani Cerro Corá
ele mostrou o seu valor
Na negativa
rasteira, rabo de arraia
faca de ponta, zagaia
foi ganhando promoção
Mas quis a sorte
e uma lança certeira
o roubou a derradeira
esperança de liberdade
Sangue correu
em pantanais paraguaio
em mais uma terra estranha
um corpo negro tombou
E o seu sangue
não era preto, nem escravo
nem azul, nem de outra cor
Era vermelho
que se espalhou como vento
trazendo um forte alento
para o povo brasileiro
Camaradinha...
Nego vai
Vai nego, nego vai
Lutar pela sua gente no Paraguai
Vai nego, nego vai
Capim amassado
Capim massado
o bicho deitou
Capim massado
O bicho deitou
Estrela que brilha no céu da Bahia
Estrela que brilha no céu da Bahia
que brilha no céu da Bahia, me guia
Estrela
Estrela que brilha no céu da Bahia
que brilha no céu da Bahia, me guia
A noite na Bahia
brilha cada vez mais
no chão daquela terra
Seu Bimba descansa em paz
Estrela
Apontando para a estrela
no leito abandonado
Mestre Pastinha disse
eu vou brilhar do teu lado
Estrela
O seu clarear tão forte
clareava o terreiro
onde Seu Waldemar
tocava Gunga voizeiro
Estrela
Estrela que iluminava
fazenda do senhor
ilumina o caminho
me leva a Salvador
Estrela
Eu vou pela barra fora
na volta que o mundo dá
estrela que me conduz
brilha no céu de lá
Estrela
Dendê
Dendê, Dendê
lálá e lá, lálá e lá
ô dendê
Dendê, Dendê
lálá e lá, lálá e lá
Levou rasteira
balançou, caiu no chão
se perde a cabeça
também perde a razão
ô dendê
Pro capoeira
que não joga, só estranha
pois acredite
se bater, também apanha
ô dendê
O capoeira
já nasce natural
com manha e malícia
não seja artificial
ô dendê
Quando treinar
ponha na consciência
seja capoeira
não viva de aparência
ô dendê
No jogo duro
com malícia e com mandinga
olho no olho
cuidado, mantenha a ginga
ô dendê
Madeira Boa
Vou esperar a lua voltar
Eu quero entrar na mata aê
Eu vou tirar madeira boa
Pro meu berimbau fazer
Vou esperar a lua voltar
Eu quero entrar na mata aê
Eu vou tirar madeira boa
Pro meu berimbau fazer
Madeira boa é como amizade
Mas é difícil de se encontrar
A amizade eu guardo no peito
E da madeira vou fazer meu berimbau
Se Mestre Bimba estivesse aqui
Pra me ensinar a escolher madeira
Eu entrava agora na mata
Tirava Ipê e Pau Pereira
A noite vem eu entro na mata
Lua clareia, vou procurar
Jequitibá e maçaranduba
O guatambu eu devo achar
Na velha África se usava o Ungo
Nas grandes festas religiosas
O Kingenge é um dialeto Umbundo
É o berimbau que conquistou o mundo
Na lua cheia vou colher os frutos
e na minguante eu tiro a madeira
vou pra fazer o meu berimbau
vou pra tocar na capoeira
Jogo dos grandes Mestres
Foi no Bairro da Lapinha
Que a velha guarda se encontrou
Estava lá
Waldemar, Cobrinha Verde
João Grande, João Pequeno
Traíra e Maré
E era Angola
jogo que imperava
a mandinga e a negaça
a vitória do saber
E Waldemar
tocando seu berimbau
mandou uma ladainha
todos prestaram atenção
Fez louvação, cantou corrido
foi que a roda começou
Rabo de arraia
negativa de angola
jogo em cima, jogo em baixo
capoeira pra valer
e quem olhou
nao pôde mais esquecer
jogo dos grandes Mestres
que acabou de acontecer
camaradinha...
Abalô Cachoeira
Abalô Cachoeira, abalô
Abalô deixa abalá
Abalô cachoeira, abalô
Sonho de menino
Cantando as estrelas do céu, do céu, do céu
eu revi o meu destino
cada estrela era um passo meu para buscar
o meu sonho de menino
Cantando as estrelas do céu, do céu, do céu
eu revi o meu destino
cada estrela era um passo meu para buscar
o meu sonho de menino
Mas quando eu era menino
sonhava em ter um abadá
uma corda na cintura, segura
e um berimbau pra tocar
Eu posso ser um sonhador
ter muita imaginação
mas com a força da capoeira, tocando meu berimbau
tenho os meus sonhos nas mãos
Mas o tempo vai passando
continue na sua peleja
um dia se Deus quiser, vem pro Rio de Janeiro
buscar sua corda vermelha
Mas o tempo foi passando
continuei na minha peleja
vim pro Rio de Janeiro, treinei, me dediquei
peguei a minha corda vermelha
Tem cobra enrolada no toco
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
Tem cobra enrolada no toco
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
abre o olho seu moço
A cobra na capoeira
é um sinal de perigo
peçonhenta e traiçoeira
abra o olho meu amigo
Pode ser a cascavel
Cobra Coral, Jaracuçu
mas o bote mais cruel
é a tal da Urutu
Urutu Cruzeiro
deste nome não se esqueça
é preta de corpo inteiro
e tem uma cruz na cabeça
Pensei que foi Sucuri
Jararaca é que não foi
agora acabei de ver
A Urutu matou meu boi
Apartheid
Antigamente
o negro era acorrentado
vivia escravizado
sem ter paz na sua vida
E de repente
acabava a escravidão
o negro é solto em liberdade
sem ter muita informação
Mas e agora
o que é que eu vou fazer
eu tenho que sobreviver
e não sei ler nem escrever
Vou trabalhar no cais
para o meu filho estudar
quem sabe algum dia
conseguir se afirmar
Depois de tanto sofrimento
vejo que tudo foi em vão
pois o negro é mau olhado
pela discriminação
Ô vejam só a minha terra
que eu não tenho mais direito
esse tal de Apartheid
só aumenta o preconceito
Isso que é a liberdade
a maneira de dizer
eu agora sou escravo
de um outro tipo de poder
Angola eê
Angola eê
Angola eê, Angola
Angola eê
Angola eê, Angola
Sinhá
Chama dona sinhá na casa grande
Chama dona sinhá na casa grande
Ô Dona Sinhá
Chama dona sinhá na casa grande
Chama dona sinhá na casa grande
Perfume de lavanda
era o cheiro do lençol
o negro de Luanda
cortando a cana debaixo do sol
Ô Dona Sinhá
Na beira do riacho
o canto da lavadeira
recôncavo baiano
fazenda canavieira
Ô Dona Sinhá
De outubro a fevereiro
a colheita acontecia
o escravo trabalhava
o senhor do engenho enriquecia
Ô Dona Sinhá
Cascata de sangue jorrando
amarrado ao tronco a noite inteira
capataz capturou
o negro na capoeira
Ô Dona Sinhá
Areia do mar
Areia do mar, areia do mar
o que você tem, para me contar
Areia do mar, areia do mar
o que você tem, para me contar
Onda que quebra na praia
quebrava no casco do navio
navio que trouxe de Angola
o negro para o Brasil
Vagando sobre o mar
chegava o tumbeiro
trazendo negros de batalha
de espírito guerreiro
Me conta de Pastinha
e de Bimba por favor
seu Pastinha na marinha
Mestre Bimba estivador
Areia que leva e traz
histórias de algibeira
vou visitar o Pero Vaz
aprender a história da capoeira
Dia dois de fevereiro
Bahia me chamou
lavagem do Bonfim
cidade de Salvador
Valente Besouto
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Nem todo valente se chama Besouro
Quem trança atabaque peleja no couro
nem todo amarelo é ouro
nem tudo que sobe desce
nem todo valente se chama Besouro
Chama Besouro
Hoje é dia de festa
teve missa e procissão
a roda é na praça da igreja
valentia hoje não
Chama Besouro
De longe vejo o cortejo
o santo vem no andor
quem quiser pagar promessa
pague pra Nosso Senhor
Chama Besouro
Ontem era, hoje não é
nem tudo que balança cai
berimbau tocou sereno
mandinga e molho meu rapaz
Chama Besouro
O toque do gunga diz
tudo tem hora e lugar
quem sabe na academia
é melhor de vadiar
Chama Besouro
Ê Idalina
Ê Idalina, ê Idalina
vem jogar capoeira
Idalina, ina
Vem mostrar seu gingado
Vem tocar berimbau
Vem tocar o pandeiro
Idalina vem pra roda
vem mostrar o seu gingado
o toque do berimbau
que lhe fez o chamado
Ê Idalina, ê Idalina
Seu tabuleiro na praça
todo mundo já conhece
quem te vê jogar na roda
eu sei que nunca esquece
Também chame Catarina
que é pra te acompanhar
Idalina não te esqueças
todos querem ver jogar
Read more! Read more!
Letras ABADA Europa - Nossas Raices
Estas son las letras del disco de ABADA Europa. Pura vida!
Abadá Capoeira Europa - Nossas Raízes
-Renovação
-Leva eu para Angola
-Sinhá mandou chamar
-Eu vim de Luanda
-No Balanço do Mar
-Corda de Valor
-Eu tava na Bahia
-Na vida tudo acontece
-Lamento da Bahia
-Planta cana
-Roda do Barracão
-Dendê Maré
-Na Maré mansa
-Viva Bahia
Para verlas completas, hagan click en Read More!.
Renovação
Nos terreiros cativeiros
Terreiros cativeiros
O negro era sofredor,
Lutou com muita vontade
A capoeira ele encontrou.
(Lutou com muita vontade
A capoeira ele encontrou.)
Foi nos tempos da mandinga
Malandragem e escravidão
(Nos tempos da mandinga
Malandragem e escravidão)
Ao som dos atabaques
Sangrava meu coração
Nos deixou sua cultura
(Nos deixou sua cultura)
O banzo e a solidão
Agradeça a Mestre Bimba
Que a regional criou
(Agradeça a Mestre Bimba
Que a regional criou)
Olha a luta que veio do Batuque
No mundo se espalhou
(Luta que veio do Batuque
No mundo se espalhou)
Começou pela Bahia
Em Goiás ele parou
Ele nasceu na Bahia
Lá em Goiás ele parou
Mas a luta ai não para
Mestre Camisa chegou
(A luta ai não para
Mestre Camisa chegou)
Branco em forma de negro
A capoeira renovou
Camará...
Ê viva meu Deus
Leva eu para Angola
Leve eu pra Angola ê ê
Leva eu pra Angola ê a
Pra saber dos fundamentos
Entender capoeira
Leve eu pra Angola ê ê
Leva eu pra Angola ê a
Pra saber dos fundamentos
Entender capoeira
Angola do Imbundeiro
Da manha do mandingueiro
Pra entender a capoeira
Você tem que ir lá primeiro
Lá nasceu o berimbau
Quem comanda agora é o Gunga
Em Luanda chamam Ungo
Em benguela é Mburunbumba
Pra entender a capoeira
E as lutas que tem lá
No N’ golo e na Bassúla
O nego faz derrubar
Terra que tem energia
Você sente a emoção
A cultura do meu povo
Carrego no coração
Foi passando por Luanda
Eu pude presenciar
As histórias de Muxima
E a energia do lugar
(Santa Maria na Bahia
Cupela na capital
Hoje em dia virou jogo
No toque do Berimbau)
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer
Que se o nego não vim vai apanhar
Mas nego não quer saber
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer
Que se o nego não vim vai apanhar
Mas nego não quer saber
Nego não quer saber
Se vai pro tronco de madeira
Pois o nego esquece tudo
Quando está na Capoeira
Antigamente
era assim que acontecia
Se o nego não obedecesse
Tinha o Capitão que prendia
Pra bater na covardia
Hoje em dia é diferente
Com a Abolição da Escravatura
E a corda que amarrou o nego
Hoje eu trago na cintura
A dor era tanta
Que feria o coração
Pois sabia que apanhava
O castigo quem dava era um irmão
Eu vim de Luanda
Eu vim de Luanda ê
Ê Luanda
Eu vim de Luanda ê
Ê Luanda
Fui trazido de navio
Vi o meu irmão morrer
No açoite do chicote
Apanhava até morrer
Eu vim
O um pai disse meu filho
Fuja para não morrer
Ô meu pai não fujo não
A batalha eu vou vencer
Eu vim
Nossa arte Brasileira
Descendentes da cultura
De origens Africana
Do N’golo
Camangula e Bassúla
Eu vim
Africano no Brasil
Com o índio Guarani
E o branco estrangeiro
Formou o povo brasileiro
Eu vim
Criaram uma raça mestiça
Conhecida no mundo inteiro
Boa de bola e de ginga
E também hospitaleiro
Eu vim
No Balanço do Mar
No balanço do mar ioiô
No balanço do mar iaiá
No balanço do mar ê ê
No balanço do mar
No balanço do mar ioiô
No balanço do mar iaiá
No balanço do mar ê ê
No balanço do mar
Lá vem o navio negreiro
Trazendo africanos de lá
E aqui em solo brasilero
Escravos iam se tornar
No porto eram vendido
Para o senhor da fazenda
Pra plantar e cortar cana
E tabalhar na moênda
Mas o negro era valente
E tinha alma guerreira
Fugia do cativeiro
Pro meio da capoeira
Vou me embrenhar na mata
As correntes arrebentar
Eu vou voltar pra minha terra
Eu vou no balanço do mar
Corda de Valor
Escute aqui
seu jogador
A sua corda é de valor
Escute aqui
seu jogador
A sua corda é de valor
Corda crua é uma criança
Aprendendo a engatinhar
Se tiver perseverança
Capoeira vai jogar
Corda amarela é ouro
Aprendizagem de valor
Laranja é sol nascente
Que desperta um sonhador
Corda azul é correnteza
Da imensidão do mar
Corda verde é a floresta
Alicerce da Abadá
Corda roxa tem mistérios
Só o tempo vai revelar
Marrom é o Camaleão
Que preserva a Abadá
Corda vermelha é rubi
E a justiça vai jurar
Corda barnca é o diamante
Que reflete a Abadá
E ao passar do tempo
Vai sofrer transformação
Preservando a sua essência
Como o camaleão
Eu tava na Bahia
Eu tava lá na Bahia
Ê Bahia
Quando o berimbau tocou
Ê Bahia
Lá no alto da ladeira
Ê Bahia
Capoeira me chamou
Ê Bahia
Menino vem aprender a jogar
Capoeira
Menino vem aprender a jogar
Capoeira
Na vida tudo acontece
Na vida tudo acontece
Na vida tudo acontece
Olha o que aconteceu
João teve ouro, teve gado
Hoje ele é um empregado
Na fazenda que era sua
Hoje ele toca o gado
Já teve várias mulheres
Vários carros importados
(Já teve várias mulheres
Vários carros importados)
Hoje tem uma carroça
E um cavalo empacado
Uma casa com goteira
Sobre a luz do lampião
Bebida e mulher
Foi a sua perdição
(Bebida e mulher
Foi a sua perdição)
Hoje não tem mais dinheiro
A mulher lhe abandonou
(Hoje não tem mais dinheiro
A mulher lhe abandonou)
Hoje vive pelo mundo
Desprezado sem valor
Camará...
Ê viva meu Deus
Ê Luanda
Ê Luanda
Ê Luandê
ê Luanda aê
Ê Luanda
Ê Luandê
Luta de pescador
É chamada Bassúla
Luta de mão aberta
É chamada Cambangula
ê Luanda
ê Luandê
Berimbau na capoeira
Lá é chamado de Ungo
Ou Urugungo
Que é sua maneira de dizer
ê Luanda
ê Luandê
Lá se fala Kimbundo
Lá se fala Kigongo
Os Angolanos
Cantam e falam em português
ê Luanda
ê Luandê
Lamento da Bahia
A Bahia chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou chorou
A Bahia chorou
Foi se embora Mestre Bimba
Que a Regional criou
Mas deixou a capoeira
Nossa arte de valor
A Bahia chorou
Na roda dos velhos Mestres
Só se ouvia um lamento
Foi se embora seu Pastinha
Foi morar no firmamento
A Bahia chorou
Berimbau tava tão triste
Eu não sabia o porquê
Percebi que era saudade
Do saudoso Aberrê
A Bahia chorou
Na roda do cáis do porto
Berimbau silenciou
Foi se embora Waldemar
O maior dos 'cantador'
A Bahia chorou
A Bahia sente a falta
Mas devia recordar
De Traíra, Canjiquinha
E Besouro Mangangá
A Bahia chorou
Planta cana
Planta cana
Canavieiro
Pra depois cortar
Canavieiro
Pra não ir pro tronco
Canavieiro
Tem que trabalhar
Canavieiro
No velho engenho da moenda
A cana vai virar melado
A custa do suor do negro
A custa do trabalho escravo
A cana adoça
a boca do feitor
Enquanto o negro escravizado
Prova o gosto da dor
Dentro do canavial
Negro plantava pra colher
E no tempo da colheita
Dançava o maculelê
Roda do Barracão
Vinha de Ilha de Maré
Pelas praias da Ribeira
Pescador Estivador
Para as rodas de capoeira
Vinha de Ilha de Maré
Pelas praias da Ribeira
Pescador Estivador
Para as rodas de capoeira
Seu andar malandriado
No corpo sua proteção
No chapéu uma navalha
E a estrela de Salomão
Passado de tradição
Uma vida traiçoeira
De ofício artesão
Da arte capoeira
No peito um sentimento
Saudade do ancestral
Na garganta um lamento
No toque do berimbau
Era Traíra, Najé
Onça Preta, e Cabelo Bom
Bráulio, Bugalho e
Seu Waldemar da Paixão
Domingo dia de festa
Malandragem vadiação
Alegria e camaradagem
Na roda do Barracão
Seu nome será lembrado
Morreu não está mais aqui
Nas pinturas de Caribé
Nas fotos do Fatumbi
Dendê Maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Pescador já vai pro mar
Foi de encontro com a maré
Procurando o peixe bom
Conforme a baiana quer
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Baiana prepare o peixe
Pescador trouxe do mar
Põe tempero na moqueca
Dendê não pode faltar
Totonho de maré
Foi um grande jogador
A onda balança o barco
Como Totonho balançou
Puxa puxa leva leva
Puxa a rede do mar
Se for um bom pescador
Peixe bom não vai faltar
É noite de lua cheia
Pescador volta do mar
Vai ter festa na aldeia
Capoeira vai jogar
Na Maré mansa
Na maré mansa já sei remar
Na maré brava meu barco
Não vai virar
Na maré mansa já sei remar
Na maré brava meu barco
Não vai virar
Eu já remo há muito tempo
E sei que não é atoa
Nem a chuva nem o vento
Vão virar minha canoa
na maré mansa
Não me iludo com a lua
Nem com o canto de sereia
Sou filho de jangadeiro
Pescador sou capoeira
na maré mansa
Pode cair tempestade
Pode vir tempo ruim
Que a vida de um capoeira
Eu já sei que é mesmo assim
na maré mansa
Viva Bahia
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Lutador renomado
Hoje não tem igual
Jogador na Angola
Mestre na Regional
Viva Bimba êê
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Defendeu a sua arte
Combatendo no ringue
Adotou a Salomão
Pois a faca não atinge
Viva Bimba êê
No Engenho de Brotas
Nordeste de Amaralina
E na Roça do Lobo
Bimba viveu sua sina
Viva Bimba êê
Manoel foi para o céu
Bimba ficou na história
Onde o Birimbau toca
Reinará a sua glória
Viva Bimba êê
Fez da Santa Maria
O Hino da Regional
E do toque de Iúna
O seu adeus final
Viva Bimba êê
Read more! Read more!
Abadá Capoeira Europa - Nossas Raízes
-Renovação
-Leva eu para Angola
-Sinhá mandou chamar
-Eu vim de Luanda
-No Balanço do Mar
-Corda de Valor
-Eu tava na Bahia
-Na vida tudo acontece
-Lamento da Bahia
-Planta cana
-Roda do Barracão
-Dendê Maré
-Na Maré mansa
-Viva Bahia
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Renovação
Nos terreiros cativeiros
Terreiros cativeiros
O negro era sofredor,
Lutou com muita vontade
A capoeira ele encontrou.
(Lutou com muita vontade
A capoeira ele encontrou.)
Foi nos tempos da mandinga
Malandragem e escravidão
(Nos tempos da mandinga
Malandragem e escravidão)
Ao som dos atabaques
Sangrava meu coração
Nos deixou sua cultura
(Nos deixou sua cultura)
O banzo e a solidão
Agradeça a Mestre Bimba
Que a regional criou
(Agradeça a Mestre Bimba
Que a regional criou)
Olha a luta que veio do Batuque
No mundo se espalhou
(Luta que veio do Batuque
No mundo se espalhou)
Começou pela Bahia
Em Goiás ele parou
Ele nasceu na Bahia
Lá em Goiás ele parou
Mas a luta ai não para
Mestre Camisa chegou
(A luta ai não para
Mestre Camisa chegou)
Branco em forma de negro
A capoeira renovou
Camará...
Ê viva meu Deus
Leva eu para Angola
Leve eu pra Angola ê ê
Leva eu pra Angola ê a
Pra saber dos fundamentos
Entender capoeira
Leve eu pra Angola ê ê
Leva eu pra Angola ê a
Pra saber dos fundamentos
Entender capoeira
Angola do Imbundeiro
Da manha do mandingueiro
Pra entender a capoeira
Você tem que ir lá primeiro
Lá nasceu o berimbau
Quem comanda agora é o Gunga
Em Luanda chamam Ungo
Em benguela é Mburunbumba
Pra entender a capoeira
E as lutas que tem lá
No N’ golo e na Bassúla
O nego faz derrubar
Terra que tem energia
Você sente a emoção
A cultura do meu povo
Carrego no coração
Foi passando por Luanda
Eu pude presenciar
As histórias de Muxima
E a energia do lugar
(Santa Maria na Bahia
Cupela na capital
Hoje em dia virou jogo
No toque do Berimbau)
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer
Que se o nego não vim vai apanhar
Mas nego não quer saber
Sinhá mandou chamar
Sinhá mandou dizer
Que se o nego não vim vai apanhar
Mas nego não quer saber
Nego não quer saber
Se vai pro tronco de madeira
Pois o nego esquece tudo
Quando está na Capoeira
Antigamente
era assim que acontecia
Se o nego não obedecesse
Tinha o Capitão que prendia
Pra bater na covardia
Hoje em dia é diferente
Com a Abolição da Escravatura
E a corda que amarrou o nego
Hoje eu trago na cintura
A dor era tanta
Que feria o coração
Pois sabia que apanhava
O castigo quem dava era um irmão
Eu vim de Luanda
Eu vim de Luanda ê
Ê Luanda
Eu vim de Luanda ê
Ê Luanda
Fui trazido de navio
Vi o meu irmão morrer
No açoite do chicote
Apanhava até morrer
Eu vim
O um pai disse meu filho
Fuja para não morrer
Ô meu pai não fujo não
A batalha eu vou vencer
Eu vim
Nossa arte Brasileira
Descendentes da cultura
De origens Africana
Do N’golo
Camangula e Bassúla
Eu vim
Africano no Brasil
Com o índio Guarani
E o branco estrangeiro
Formou o povo brasileiro
Eu vim
Criaram uma raça mestiça
Conhecida no mundo inteiro
Boa de bola e de ginga
E também hospitaleiro
Eu vim
No Balanço do Mar
No balanço do mar ioiô
No balanço do mar iaiá
No balanço do mar ê ê
No balanço do mar
No balanço do mar ioiô
No balanço do mar iaiá
No balanço do mar ê ê
No balanço do mar
Lá vem o navio negreiro
Trazendo africanos de lá
E aqui em solo brasilero
Escravos iam se tornar
No porto eram vendido
Para o senhor da fazenda
Pra plantar e cortar cana
E tabalhar na moênda
Mas o negro era valente
E tinha alma guerreira
Fugia do cativeiro
Pro meio da capoeira
Vou me embrenhar na mata
As correntes arrebentar
Eu vou voltar pra minha terra
Eu vou no balanço do mar
Corda de Valor
Escute aqui
seu jogador
A sua corda é de valor
Escute aqui
seu jogador
A sua corda é de valor
Corda crua é uma criança
Aprendendo a engatinhar
Se tiver perseverança
Capoeira vai jogar
Corda amarela é ouro
Aprendizagem de valor
Laranja é sol nascente
Que desperta um sonhador
Corda azul é correnteza
Da imensidão do mar
Corda verde é a floresta
Alicerce da Abadá
Corda roxa tem mistérios
Só o tempo vai revelar
Marrom é o Camaleão
Que preserva a Abadá
Corda vermelha é rubi
E a justiça vai jurar
Corda barnca é o diamante
Que reflete a Abadá
E ao passar do tempo
Vai sofrer transformação
Preservando a sua essência
Como o camaleão
Eu tava na Bahia
Eu tava lá na Bahia
Ê Bahia
Quando o berimbau tocou
Ê Bahia
Lá no alto da ladeira
Ê Bahia
Capoeira me chamou
Ê Bahia
Menino vem aprender a jogar
Capoeira
Menino vem aprender a jogar
Capoeira
Na vida tudo acontece
Na vida tudo acontece
Na vida tudo acontece
Olha o que aconteceu
João teve ouro, teve gado
Hoje ele é um empregado
Na fazenda que era sua
Hoje ele toca o gado
Já teve várias mulheres
Vários carros importados
(Já teve várias mulheres
Vários carros importados)
Hoje tem uma carroça
E um cavalo empacado
Uma casa com goteira
Sobre a luz do lampião
Bebida e mulher
Foi a sua perdição
(Bebida e mulher
Foi a sua perdição)
Hoje não tem mais dinheiro
A mulher lhe abandonou
(Hoje não tem mais dinheiro
A mulher lhe abandonou)
Hoje vive pelo mundo
Desprezado sem valor
Camará...
Ê viva meu Deus
Ê Luanda
Ê Luanda
Ê Luandê
ê Luanda aê
Ê Luanda
Ê Luandê
Luta de pescador
É chamada Bassúla
Luta de mão aberta
É chamada Cambangula
ê Luanda
ê Luandê
Berimbau na capoeira
Lá é chamado de Ungo
Ou Urugungo
Que é sua maneira de dizer
ê Luanda
ê Luandê
Lá se fala Kimbundo
Lá se fala Kigongo
Os Angolanos
Cantam e falam em português
ê Luanda
ê Luandê
Lamento da Bahia
A Bahia chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou
A Bahia chorou chorou
A Bahia chorou
Foi se embora Mestre Bimba
Que a Regional criou
Mas deixou a capoeira
Nossa arte de valor
A Bahia chorou
Na roda dos velhos Mestres
Só se ouvia um lamento
Foi se embora seu Pastinha
Foi morar no firmamento
A Bahia chorou
Berimbau tava tão triste
Eu não sabia o porquê
Percebi que era saudade
Do saudoso Aberrê
A Bahia chorou
Na roda do cáis do porto
Berimbau silenciou
Foi se embora Waldemar
O maior dos 'cantador'
A Bahia chorou
A Bahia sente a falta
Mas devia recordar
De Traíra, Canjiquinha
E Besouro Mangangá
A Bahia chorou
Planta cana
Planta cana
Canavieiro
Pra depois cortar
Canavieiro
Pra não ir pro tronco
Canavieiro
Tem que trabalhar
Canavieiro
No velho engenho da moenda
A cana vai virar melado
A custa do suor do negro
A custa do trabalho escravo
A cana adoça
a boca do feitor
Enquanto o negro escravizado
Prova o gosto da dor
Dentro do canavial
Negro plantava pra colher
E no tempo da colheita
Dançava o maculelê
Roda do Barracão
Vinha de Ilha de Maré
Pelas praias da Ribeira
Pescador Estivador
Para as rodas de capoeira
Vinha de Ilha de Maré
Pelas praias da Ribeira
Pescador Estivador
Para as rodas de capoeira
Seu andar malandriado
No corpo sua proteção
No chapéu uma navalha
E a estrela de Salomão
Passado de tradição
Uma vida traiçoeira
De ofício artesão
Da arte capoeira
No peito um sentimento
Saudade do ancestral
Na garganta um lamento
No toque do berimbau
Era Traíra, Najé
Onça Preta, e Cabelo Bom
Bráulio, Bugalho e
Seu Waldemar da Paixão
Domingo dia de festa
Malandragem vadiação
Alegria e camaradagem
Na roda do Barracão
Seu nome será lembrado
Morreu não está mais aqui
Nas pinturas de Caribé
Nas fotos do Fatumbi
Dendê Maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Pescador já vai pro mar
Foi de encontro com a maré
Procurando o peixe bom
Conforme a baiana quer
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Ô dendê dendê maré
Baiana prepare o peixe
Pescador trouxe do mar
Põe tempero na moqueca
Dendê não pode faltar
Totonho de maré
Foi um grande jogador
A onda balança o barco
Como Totonho balançou
Puxa puxa leva leva
Puxa a rede do mar
Se for um bom pescador
Peixe bom não vai faltar
É noite de lua cheia
Pescador volta do mar
Vai ter festa na aldeia
Capoeira vai jogar
Na Maré mansa
Na maré mansa já sei remar
Na maré brava meu barco
Não vai virar
Na maré mansa já sei remar
Na maré brava meu barco
Não vai virar
Eu já remo há muito tempo
E sei que não é atoa
Nem a chuva nem o vento
Vão virar minha canoa
na maré mansa
Não me iludo com a lua
Nem com o canto de sereia
Sou filho de jangadeiro
Pescador sou capoeira
na maré mansa
Pode cair tempestade
Pode vir tempo ruim
Que a vida de um capoeira
Eu já sei que é mesmo assim
na maré mansa
Viva Bahia
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Lutador renomado
Hoje não tem igual
Jogador na Angola
Mestre na Regional
Viva Bimba êê
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Viva Bimba êê
Viva Bimba êa
Defendeu a sua arte
Combatendo no ringue
Adotou a Salomão
Pois a faca não atinge
Viva Bimba êê
No Engenho de Brotas
Nordeste de Amaralina
E na Roça do Lobo
Bimba viveu sua sina
Viva Bimba êê
Manoel foi para o céu
Bimba ficou na história
Onde o Birimbau toca
Reinará a sua glória
Viva Bimba êê
Fez da Santa Maria
O Hino da Regional
E do toque de Iúna
O seu adeus final
Viva Bimba êê
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jueves, 2 de abril de 2009
Taller de Principiantes
Estas son algunas de las fotos del Taller para principiantes realizado por Capoeira Abolicao Costa Rica en el mes de marzo. Muchas gracias a todos los que participaron. Fue todo un éxito
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